quarta-feira, 31 de julho de 2013

A busca do equilíbrio.

Na história do mundo sempre existiram tiranias. Em virtudes de privilégios, o faraó do Egito, o César romano e o rei cristão medieval apropriaram-se do poder identificando-o como seu próprio corpo e se tornam intermediários entre os indivíduos e Deus, ou intérpretes da suprema razão.
Identificado com determinada pessoa ou grupo, o poder personalizado não é legitimado pelo consentimento da maioria e depende do prestígio e da força dos que possuem. Trata-se da usurpação do poder, que perde seu lugar público quando é incorporado na figura do governante.
Regimes autoritários, totalitários:
O totalitarismo, fenômeno político do século XX, mobilizou de modo surpreendente grandes segmentos da sociedade de diversos países. O totalitarismo de direita, conservador, ocorreu, por exemplo, na Alemanha nazista e na Itália fascista; o de esquerda, de orientação comunista, desenvolveu-se na União Soviética, na China e no leste europeu.
O equilíbrio:
A Democracia não constitui num modelo a ser seguido, mas algo que se constrói pelo diálogo, pelo enfrentamento de conflitos de opiniões divergentes, tendo em vista o bem comum. A liberdade democrática não se refere, porém a conquista exclusiva de direitos, mas supõe que o cidadão assuma seus deveres pela conscientização das exigências do convívio social de seu tempo.
O equilíbrio das forças políticas é sempre estável e por isso exige atenção constante para os riscos de desvio do poder. Por isso mesmo a condição do fortalecimento da democracia encontra-se na politização das pessoas, que devem abandonar a passividade política e o individualismo para se tornarem mais participantes e conscientes das coisas públicas.

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